segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os Metallicos

Depois de 15 dias desconectada, sem ler nada sobre o que acontecia ou deixava de acontecer com o mundo, e sem nenhum contato com o mundo virtual, voltei à realidade. Tirei férias inclusive das pessoas, com exceção da família.
Num itinerário bem complicado, e cheio de curvas, acabei as férias das quais eu andava realmente precisando. Nunca uma companhia de aviação lucrou tanto com uma pessoa só.
Mas eu viajaria ainda mais, dormir numa cidade e acordar em outra é uma sensação ótima.
Pro caso de haver curiosidade: São Paulo 17/01/10 - 20/01/10, Garopaba 21/01/10 - 27/01/10, Porto Alegre 28/01/10 - 29/01/10, Sarandi - [OH SHIT!] até a mudança.
Pra encerrar fui no melhor show da minha vida, por enquanto. Complicadas foram as horas antecedentes, comi as pontas de todos os dedos, e o engarrafamento, a chuva, o calor, e o barro, tentaram, mas não conseguiram sequer atingir a emoção, e o êxtase de estar a hora certa no lugar certo. Sem falar que 'Seek and Destroy' foram os seis minutos e cinqüenta e cinco segundos mais bem aproveitados da minha vida, e 'Nothing Else Matters' foi nostalgicamente incrível. E meu querido pai que tentou me subornar de todo jeito pra eu ficar em casa, quase arrancou os cabelos nas horas em que ocorriam o show, voltou à vida depois de eu ligar e dizer que tinha sobrevivido, sã e salva, e o único contra era o estado do meu all star, que pesando com os prós de ter ido, nem fez cócegas.
Minha tia perguntou como tinha sido o show dos Metallicos.
É, foi demais tia! (Y)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Welcome 2010!

De tempos em tempos, eu acabo sempre voltando pra cá.
O papel não faz mais tão bem o trabalho de melhor amigo nem serve mais pra desabafar.
O ano é outro. (2010) Não fiz de propósito, parei de escrever em setembro [Wake me up when september ends], quando as coisas pareciam ter complicado de verdade.
E como nada melhor que o tempo, tudo se resolve, tudo se encaixa. Dá vontade de explodir a casa, depois a cidade, o país até chegar ao fim do mundo, quando dizem - O tempo é o melhor remédio.
A tá! Quem disse que eu ando precisando de remédio, tenho cara de hipocondríaca?
A pessoa só tava tentando me ajudar, na melhor das intenções. Sim, eu guardei os comentários pra mim.
O fato é que as coisas se resolvem.
E o ano que passou, foi o melhor, disso eu não tenho dúvidas.
Apesar dos pesares, que foram bem pesadinhos.
Vida emocional extremamente frustrada.
Mas...
Tudo se resolve.

Obrigada Schel por me fazer achar isso aqui perdido no tempo e espaço.
Eu andava procurando letras pra ti musicar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

And so it is.




Meu círculo vicioso é assim:

- Amores pra mim só os que eu escolho, não os que me escolhem.

Não que eu queira que seja assim.

Eu quero é mudança, quero mudar de jeito, trocar a estação: inventar uma cor.

Mas isso eu quero agora, não queria antes. Abri os olhos.

Nunca gostei de quem gostasse de mim.

Dever ser sina, maldição.

Quero mudaaaaaaaaaaaaar.

A começar por dizer o não dito. O que está guardado dentro a um certo tempo querendo sair,

esperando o momento certo. Quando, como e onde. Tanto faz, tem que ser dito.



Como é que se diz eu te amo??


Elton John - Scrifice

Infinitivo

Abandonado a algum tempo, voltei a escrever por aqui.
Não era por falta de assunto, ou de vontade, eram as palavras que fugiam.
Dias chuvosos são realmente inspiradores. E eu voltei.
As coisas acontecem em uma velocidade assustadora.
Quando abrimos os olhos, já se passaram dias, meses e anos.
E meu medo é ficar presa aos pensamentos de um futuro que nunca chega, por mais que eu diga que é preciso viver o presente. Ele não é nada mais do que o futuro acontecendo.
Então escreverei aqui uma promessa, ou melhor, uma dívida que tenho comigo.
Pensar e viver AGORA, e não conjugar os verbos no futuro.
E o passado mesmo estando em mim, que fique onde está.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tanto espaço dentro de mim

tendo tudo o que pode faltar?
pergunto-me em vão
se eu não responder ninguém o fará.
e eu mesma pergunto
eu mesma não sei responder
falta a falta
a verdade
o amor
a maldade
o som
o êxtase
o tom
a cor
isso! talvez faltem cores.
falta faltar.
falta você
o gosto de você.
eu gosto de você.
como sempre e desde sempre.

E aquela foi a primeira aparição do amor
o amor era verde naquele tempo.
Fim
♪ My little girl - Tim Mcgraw

terça-feira, 2 de junho de 2009

A dor que dói mais


Dizia Martha Medeiros em uma crônica 'Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.'

Concordo, e defendo com todas as minhas forças o que ela diz. E faço delas as minhas palavras. Sei porque sinto. Sei porque vivo de fato essa saudade. Saudade de algo que de tão distante ao invés de se apagar ou perder ênfase se multiplica e se agrava cada vez que tem seu nome pronunciado. Queria muito dizer que essa história piegas de que não mandamos no coração é falsa, mas ela se aplica fervorosamente a mim. Ele não fez absolutamente nada pra que eu sentisse o que sinto, nada pra que eu mantesse esse sentimento durante anos. Não quis nem ouvir quando eu tentei lhe dizer. Não sei se ele tinha medo, se é indiferente. E não saberei, para o meu eterno desespero. Existe coisa pior do que simplesmente tentar, tentar e continuar tentando obter resposta ou qualquer manifestação que signifique uma ao menos e não ver resultado. Indiferença. Literalmente a pior e a melhor arma.

O mundo continua, não morrerei de 'amor', também não vou esqueçer, confesso era o que eu mais queria. Mas pra quem tentou arduamente anos, e não surtiu efeito nenhum. Desisto.

Sinto o que sinto só quando me lembram de você. Quando dizem teu nome. Quando sem querer esbarro em fotos.

Pra quem sempre teve tudo, não ter significa um desastre. Mas não é essa a dor que dói mais. É não ter tido chance de demonstrar o que sentia, nem de falar o que deveria ter falado. Falo pras paredes, falo pra quem não tem nada a ver com a história. Porque afinal, se guardar tudo explodo. Um dia te falo. Anota aí!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Continuando

Complementando o texto 'Para curtir a fossa':


'Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.'

Martha Medeiros

P.S. Ela, não a tristesa, a Martha, resumiu com poucas palavras o que eu tentei transmitir em um texto. Nada como alguém que sabe lidar com as palavras.